A partir do dia 7 de setembro e por um período de sensivelmente um mês, os imponentes lagares graníticos da Pacheca recebem as uvas que darão alguns dos melhores vinhos que o Douro mostra ao mundo. A pisa a pé, nas tradicionais lagaradas, é um dos rituais mais emblemáticos da região, ao som das concertinas que marcam o ritmo do esmagamento do fruto.

Um programa mais completo, com um custo de 105 euros por pessoa, começa pelas 10h00, com um tradicional mata-bicho, um caldo de cebola, sardinhas assadas em fatia de pão de milho, acompanhado com vinhos da Pacheca. Equipados com chapéus de palha, lenço, tesoura de corte e balde, segue-se para as vinhas para hora e meia de trabalho de colheita, período findo o qual tem início o esperado momento da lagarada. Uma hora a pisar uvas, antes de uma visita guiada pela propriedade, abrindo o apetite para um almoço típico de vindima, onde há bacalhau com crosta de broa de milho, ou joelho de porco assado com puré de batata. No final do repasto, os participantes são ainda brindados com uma prova de vinhos.

Por 80 euros por pessoa, poderá usufruir de um programa similar ao anterior, se excluirmos a ida à vinha para cortar uvas e o pequeno-almoço tradicional de vindimas.

O programa menos completo, com um custo de 40 euros por pessoa, consta de uma visita guiada pela vinha, lagares, adega velha e garrafeira, com uma prova de vinhos. Seguidamente, dá-se a entrada no lagar para participar no sempre muito aguardado momento da pisa.

Para os trabalhos dentro do lagar, os "vindimadores" têm à sua disposição calções e t-shirt e um vestiário para trocar de roupa.

A participação está sujeita a reserva antecipada e deve ser feita através do 254 331 229 ou do endereço eletrónico reservas@quintadapacheca.com, sendo que para as atividades se realizarem é necessário que exista um mínimo de duas inscrições e um máximo de 30.

A Quinta da Pacheca, que atualmente integra o Grupo Terras & Terroir, é um dos mais afamados produtores de vinho da região do Douro, cujas origens remontam a meados do século XVIII. A propriedade tem cerca de 75 hectares e iniciou um novo ciclo de desenvolvimento com os empresários Paulo Pereira e o casal Maria do Céu Gonçalves e Álvaro Lopes.