A edição espanhola da Condé Nast Traveler dedicou um artigo à "desconhecida e indomada" Costa Vicentina, destacando que a região "concentra a maior área costeira protegida do país e também a mais bem preservada da Europa". Embora seja bem conhecida pelos portugueses e por muitos estrangeiros, a publicação salienta que "a massa turística ainda não chegou a esta zona", acrescentando que espera que continue à distância.

O artigo refere que, após passar a cidade de Sines, "o litoral começa a tornar-se íngreme, deixando-nos com a primeira definição da Costa Vicentina". O primeiro destaque vai para as praias de São Torpes e Odeceixe, que "marca o início do Algarve com banhos de mar e rio", antes de seguir para o sul até ao Cabo de São Vicente.

Porto Covo créditos: Pixabay

"Tão bonitas como as praias", são as aldeias, empoleiradas nas falésias, com "casas caiadas de branco com riscas azuis nas portas". Porto Covo, Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar são descritas como belezas simples onde é possível desfrutar da tranquilidade apenas perturbada pelo " barulho das ondas e o assobio do vento".

No Algarve são destacadas as vilas de Odeceixe e Vila do Bispo, "com moinhos de testemunhos de outros tempos e anúncios de cracas nas portas dos seus estabelecimentos". As praias multiplicam-se e basta seguir as placas para as encontrar. "Almograve, Malhão, Carvalhal, Monte Clérigo, Tonel, Zavial e Burgau" foram eleitas as favoritas. "Tudo idílico, especial e não adequado para pessoas friorentas".